O Labirinto de Fauno não é solução contra insónias
Para colmatar novo período de insónias, era já madrugada dentro quando, ao engano, terminei de ver o espantoso filme "O Labirinto de Fauno" de Guillermo del Toro.
Ao engano porque, pensando eu que iria ver algo para me distrair, acabei por ser um dos filmes mais tristes que vislumbrei nestes ultimos tempos.
Uma rapariguinha que foge da sua realidade dando vida a um conto de fadas misturado com um período sangrento pelo qual Espanha passou imagens de uma violência crua mas não gratuita e a crueldade no desfecho, provocou o efeito contrário ao que desejado por mim.
"Ora toma qu'é para aprenderes a ler a contra-capa dos filmes. É para isso que ela serve."
Valeu-me um documentário que passava na TV sobre a bacia de coral na Autrália, com muitos- muitos peixinhos coloridos a passearem ao som da voz de Eládio Clímaco.
Labirinto de Fauno: 9/10 *****
Peixinhos coloridos: --- (adormeci ao que creio ter sido 10 minutos) ****
>>Maria