The Troll Hunter e Proie, as excepções
Os filmes de terror pecam por se restringirem à violência sobre a mulher. É um rol de mais do mesmo que só mesmo o público masculino terá pachorra para tal.
Muitas vezes, estes já só me conseguem despertar o nojo com tamanha laganhice (com som baixo, é inevitável que entre em coma e adormeça): mulheres a quem são arrancados os olhos/ unhas/ dentes, são retalhadas/ besuntadas, acabando semi nuas (aqui deve residir o segredo...) a fugir de assombrações/ fantasmas/ zombies/ maníacos-homicidas.
Nada de novo. Nada entusiasmante. Mais secante que um bacalhau.
Mas por vezes, surgem singelas excepções. The Troll Hunter será uma delas. Prey (Proie) será a outra.
Tendo as belas paisagens norueguesas como pano de fundo, em "The Troll Hunter" um grupo de jovens estudantes de jornalismo atrelam-se a um funcionário público que tem como trabalho controlar a população de trolls.
Ó gente de pouca fé, não torçam o nariz! Ficarão surpreendidos ao verificar como a coisa é credível e que tudo bate certinho.
No "Prey" - deixo esta crítica detalhada onde até menciona os queridos "Dog Soldies" (se não viu, isso é quase uma blasfémia): uma familia de empresários perdeu o controlo sobre o seu negócio; a Mãe Natureza contra ataca e acaba tudo mal.
Sugiro que os trailer não sejam visualizados: que alegria foi ver pela primeira vez um troll com a altura de um edificio! (e não me refiro ao do cartaz!)