Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

smobile

conceitos sob o ponto de vista do observador

smobile

conceitos sob o ponto de vista do observador

Um Dalaiama explicado a uma criança.

- OLHAAA, o que é isto?
- É um stencil papa-euro do Dalaiama.
- O stencil é um grafitti?
- Pertence ao mesmo grupo dessas pinturas nas paredes. Percebes ou mais ou menos?
- Sim, percebo. E que é o Dalaiama?
- É um senhor que pinta papa-euros como estes.
- Tipo glutões, mas que comem dinheiro?
- Sim. Tem uma ideia política por detrás. Percebes ou mais ou menos?
- ... Mais ou menos. Como os senhores na televisão, que tiram o dinheiro às pessoas?
- Sim. Vês a pomba? Este glutão aqui, até a Liberdade come.
- Eu na escola aprendi que a pomba também é a Liberdade.
- Óptimo.
- E paz...
- Ok.
- E o Espírito Santo...
- Pois.
- As pombas podem ser muitas coisas.
- Estou a ver que sim. :)

It works!

 

A digitalização de diapositivos (slides) é morosa e cara. Cada slide rondará os 2,50 euros.

A opção pode passar pela compra de um scanner. A Plustek tem uns a 100 euros, a Epson a 300 euros e até na loja do ACP aparecem uns multifunções (slides, negativos, fotografias, só não tira cafés) a 154/ 170 euros (sejamos sócio ou não).

Quando o pretendido é recuperar um trabalho académico com cerca de 13 anos, e com o problema do audio em K7 ultrapassado a custo zero, todas estas opções ficam claramente fora de orçamento.


A solução foi virar-me para o "home made".

Se não se for muito esquisito no que toca à qualidade, para quem apenas precisa de uma ferramenta esta será a solução ideal: Ho-me ma-de.



Link do vídeo.

Ao contrário do senhor do vídeo, utilizei o meu singelo bloco de notas portátil, isto é, a minha todo-terreno Nikon Coolpix S3 e o resultado não envergonha ninguém.
O meu plano estava inclinado, mas serviu para este teste.



Ainda que inicialmente utilizasse a definição automática macro ("scene close up"), nos slides com cor, por muita preguiça que tivesse e a paciência me faltasse, acabei por acertar o ISO e a exposição, para que a imagem não ficasse demasiado esbranquiçada ou escura.
O automático da Coolpix S3 é bom mas milagres não faz.

 

Quem não tem cão, caça com gato.
Basta apenas explorar as ferramentas que temos ao dispor. :)

O medo vende. E o sexo, claro.

"Ligue o televisor -,dizia ele. "O que vê? As pessoas a venderem os seus produtos? Não. As pessoas a venderem o medo de você não poder viver sem os produtos delas. - E é totalmente verdade. Ele tinha razão. Medo de agir, medo de ficar sozinho, medo da pobreza, medo de falhar...".

in BROOKS, Max, Guerra Mundial Z - O relato da Guerra dos Zombies, Alfragide, Edições Gailivro, 2010, p. 69.

Rui Zink já o sabia há "bués".

Ao ler este artigo, apenas me ocorre o que Rui Zink escreveu:

 

"Não há grande mal em muitos livros serem só para entreter. Os piores são os que não passam de hamburgueres (...)". "O problema é que, se não te pões a pau, ficas destreinado de usar os dentes e, quando te apetece bife suculento a sério, parece-te duro".

in ZINK, Rui, "O Anibaleitor", Lisboa, Teorema, 2010, pp. 62-63.

Os Gladíolos

 

- Quem são? - perguntou o Gladíolo.

- Ela é a mulher mais chique e mais bem vestida desta terra. É uma espécie de tulipa. Ele é um snob.

- O que é um snob? - perguntou o Gladíolo.

- É uma espécie de Gladíolo.

- Que fazem os snobs?

- Têm muitos amigos e são muito convidados e por isso toda a gente gosta muito deles e os convida muito.

- Que vida extraordinária! - suspirou o Gladíolo.

in ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner, O Rapaz de Bronze, Lisboa, Moraes Editores, 1976, 3ª edição, p. 20.


Pág. 1/2