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smobile

conceitos sob o ponto de vista do observador

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conceitos sob o ponto de vista do observador

"Austeridade sim, roubo não!!"

Reflexão de sociólogos e politólogos na RTP1:

"O que aqui aconteceu hoje, foi um fenómeno de política no seu sentido mas nobre."

"Esta manifestação tem um eco de realidade. É emocionante."

 

"Luto pela Cultura."

"Quem rouba aos pobres e dá aos ricos, até a Deus ofende."

"Um dia vou ter de ir a nada para o trabalho."
"Um dia digo basta."
"Um dia acaba-se o 25 de Abril."
"Um dia sou despedido só porque sim."

"Contra miséria que vivemos."

 

@ "Que cesse o medo, que sopre o vento na rua" - Lisboa, 15 de Setembro.

 

Foi um dia difícil, este contacto com a luta de muitos. Ao ver o grupo "Cena", a tristeza que nos envolve perante esta massa humana que deixou de ser silenciosa, é esmagadora e o sentimento de injustiça é incontrolável.

 

Como alguém dizia: "Não sou contra as políticas impopulares. Sou contra as politicas estúpidas".

"O medo dos submissos" por António Pinho Vargas

Para reflectir, pelos menos durante as próximas horas.


"Há alguns comentadores encartados - isto é, com carta de presença regular nas tvs - como Helena Matos, que têm manifestado receio da palavra de ordem "Abaixo a Troika" e exprimido receio de que a manifestação de hoje não esteja a ser manipulada. Por quem? Imagino eu, por Louçã ou por Jerónimo ou, talvez mesmo, pelo próprio Estaline em espectro.

Em primeiro lugar, a Grécia não tem sido "bom aluno", protesta forte e feio e, que se saiba, ainda não desapareceu do mapa nem da Europa.
Em segundo lugar, Nicolau Santos escreve hoje no Expresso 2 na p.5: "Mas este falhanço é [para além de V.Gaspar] é também o falhanço da troika. Nem Vítor Gaspar nem a troika conseguiram prever que a economia se iria afundar fortemente com a carga fiscal que lhe puseram em cima - e que, com isso, as receitas fiscais se iriam ressentir dramaticamente. E nem Vítor Gaspar nem a troika querem assumir publicamente o falhanço.[…] Parafraseando Magritte em matéria de execução orçamental, isto é um falhanço, isto é um falhanço, isto é um falhanço". Expresso 2 p 5.

Por isso digo à D. Helena Matos que não tenha medo, que ajuda da troika é, não só um negócio com juros, bom para eles, como, o que é pior, as suas ideias são "um falhanço". E não me consta que Nicolau Santos esteja a ser manipulado pelo KGB ou pela Stasi (que já não existem, felizmente).
Os países teriam o direito de recusar algumas das propostas da troika - como a Irlanda o fez, diz-se no mesmo artigo que citei - se os seus dirigentes considerarem que isso seria prejudicial para o país. Para isso seria preciso conhecê-lo, abandonar as crenças que já provaram o seu falhanço e ter coragem e autonomia. Falta uma coisa e outra: tanto no governo e como nos comentadores do tipo de Helena Matos. Concluo afirmando que irei hoje à manifestação e que não se sinto manipulado por ninguém. Não precisa de ter medo nem de ser submissa face à troika. Eles têm dinheiro, mas não estão acima da crítica nem da contestação face ao rol de asneiras que cometem. "

Como me sinto quando...

apanho o chavaleco de palmo e meio a "explicar" à chavaleca irmã de dois palmos e meio mais velha que "o futebol é só para meninos" e que não usa a cor rosa nos seus trabalhos porque "é cor usada apenas pelas meninas".

 

 

Céus! Que andam a ensinar às crianças nas nossas escolas?????

Limitam as miúdas no desporto e o espectro de cor aos miúdos?

Diz o roto ao nú!

"HARPAGÃO: Que diabo, sempre dinheiro! Parece que não sabem dizer mais nada: "Dinheiro, dinheiro, dinheiro", Ah!, é a única palavra que têm na boa: "Dinheiro". Sempre a falar de dinheiro. É o ai-jesus deles, dinheiro!"

MOLIÈRE, O Avarento, s.l., Edições Húmus, 2011, p.63.

 

Há muito que não me ria tanto com a leitura de uma peça.

blêh

Rec3: Que ba-nha-da. :/

 

Senti-me num daqueles momentos em que observamos algo que tinha (quase) tudo para dar certo e simplesmente, BOUMM!, "danou-se"!

Boa imagem, apontamentos deliciosos!, conceito interessante.

Má direcção de figurantes (cada um por si!), texto medíocre, actor principal a resvalar para "poses à Colin Farrell" e muitos detalhes desastrosos (entre estes, contam-se as colunas da quinta envoltas em plástico - WTF? - ou cena com enfoque num televisor no qual se viam imagens catastróficas mas que não tiveram qualquer consequência para o desenrolar da trama).

 

 

Entre uma plateia que a tudo achou hilário, um pouco excitada de mais é certo (a "cagunfa" misturada com o ridiculo faz destas coisas), acabei por não perceber de que género se trata: paródia ou horror (que eventualmente correu mal).

 

Teme-se o pior.