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smobile

conceitos sob o ponto de vista do observador

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conceitos sob o ponto de vista do observador

"Tableau Analytique du Cocuage"

Fourier é um escritor/ pensador da primeira metade do XIX, que criticou a moral da época. Como tal, foi posto à margem pelos seus conterrâneos, sendo re-descoberto pelo socialismo do XX.

 

"Se atacam um vício, como o adultério, denunciam-no na mulher e toleram-no no homem porque ele é o mais forte".(...)
(Fourier) "(...) responsabiliza os homens de todos os males da civilização e condena a submissão económica e amorosa a que as mulheres, todavia "naturalmente" iguais aos homens, são constrangidas".

in FOURIER, Charles, "Dos Cornudos: suas espécies e tipos", Lisboa, Cavalo de Ferro, 2004, pp. 38-39

 

É equiparado a Sade. A diferença:

(...) "é que Sade se torna num filósofo do "mal" quando mostra todo o desejo como natural, enquanto Fourier sonha com uma humanidade radiosa onde todos os desejos serão cumpridos porque são naturalmente úteis à sociedade harmoniosa, com a condição "que não sejam prejudiciais ou vexatórios para o outro"." Idem, p.41

 

"N. 51. Cornudo lobisomem é o que faz da sua casa uma cidadela inexpugnável, guardando-a melhor do que um eunuco negro das odaliscas, brutaliza não apenas os galanteadores, mas, com medo de os perder, as pessoas estranhas à questão. Mas não há fortaleza inexpugnáveis, afirmava o pai de Alexandre, contanto que um macho carregado de ouro possa lá chegar; e o mesmo se diga de um galanteador, que, munido de uma bolsa recheada, consegue adormecer qualquer sentinela e penetrar na fortaleza deste lobisomem.

in FOURIER, Charles, "Dos Cornudos: suas espécies e tipos", Lisboa, Cavalo de Ferro, 2004, p. 25.

Debaixo de olho

Ando desgostosa.

Fernando Aníbal, depois do "Festim da Aranha", lança mais uma colectânea: "Este é o Tempo dos Assassinos".

Caro-caro-caro, estupidamente caro, mas o namoro persiste e aguarda-se melhores dias, i.e., que apareça numa Biblioteca.

 

Inclui textos de Alfredo Segre, Ambrose Bierce, Edgar Allan Poe, Fredric Brown, Gérard Klein, Gilbert K. Chesterton, Guillaume Apollinaire, Guy de Maupassant, Honoré de Balzac, James Thurber, Jean Richepin, Marcel Schwob, Roald Dahl, Stanley Ellin, William Faulkner, Witold Gombrowicz.

 

 

#Inspira-me.

 

#Respostas/ sugestões: Identidades, Psicopersonalides, Desabafos, My Life.

Lodo

Digeri a bomba sobre a Sol durante toda a tarde.

Tal, finalmente culminou num ataque de fúria despoletado pelo testemunho do psicólogo (que, segundo ele, está em pânico) e que não aplacou a revolta.

 

Dinheiro, comida, muitos brinquedos e livros (novos e usados), roupa, calçado, carrinhos, angariação, tempo e investimento emocional em preparar tudo, e tudo no lixo ou usado na aquisição de champagne e marisco.

A par disto, ocorre ainda que, enquanto percorria aquele corredor da Sol, mesmo ao lado, os miúdos poderiam estar a ser alvo de maus tratos.

"Todo o arguido se presume inocente até o trânsito em julgado da sentença de condenação, devendo ser julgado no mais curto prazo compatível com as garantias de defesa." - presunção de inocência.

No entanto, também há muito que perdi a confiança nos tribunais e legislação Portuguesa.

 

A ser verdade este lodo onde a Sol se arrasta (está a ser arrastada?), será a derradeira machadada na minha confiança em que quer se seja.

 

Creio ser assim que se sente alguém vitima de fraude.

O Diabo no Paraíso

    Henry Miller dá-nos conta de uma das piores criaturas com as quais nos podemos cruzar: o parasita.

    Mas este só subsiste graças à benevolência do hospedeiro que confunde boa índole com fraqueza.

    "O Diabo no Paraíso" resume-se num parágrafo:

    "Moricand- disse ele.- Ce n'est pas un ami. C'est un cadavre vivant. - E a porta fechou-se com estrondo."

    MILLER, Henry, "Um Diabo no Paraíso", Lisboa, Unibolso , s.d., p. 175

    Este livro, é um espectáculo.

     

    Quando os críticos tornam "artistas filosóficos"

    Irra, que não se percebe nada.

    Vasco Câmara ligou o complicómetro no turbo e arredam que aí vai o senhor!

     

    "Cisne Negro" é menos a história de uma rivalidade em pontas, do que a vertigem da ponta sexual de uma reprimida, que se estatela, e assim se liberta, no seu labirinto.

     

    "É essa plasticidade, que parte do naturalismo para se esticar até aos terrenos da fábula, que faz a singularidade de "O Cisne Negro".(...)"

     

    "É isto e mais: a capacidade de investir um cenário, Nova Iorque - que entretanto se transformou em coisa transparente, à força de servir de décor -, de uma expressividade doentia. Como naqueles planos, breves e exteriores, fugaz imagem de uma casa assombrada e de assombros. Não há outro filme assim, que procede a experiências com o "grande público" a assistir em fundo, na lista dos títulos nomeados ao Óscar."

    in Público online - Cisne Negro

     

    Eis o rebuscado em todo o seu (mau) esplendor.

    Será uma conspiração para desacreditar a imprensa online? É que já são tantos ...!

     

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