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smobile

conceitos sob o ponto de vista do observador

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conceitos sob o ponto de vista do observador

Quero

Palavras como "Ryan Reynolds", "manipulação da informação" e "Hitchcock", são meio caminho andado para que considere incontornável a visualização de um filme.

 

É o caso de "Buried" de Rodrigo Cortés.

Alerta com o "patrocínio" de "HSD" - review AQUI. Mas note, que há quem não tenha apreciado o filme.

 

 

A fotografia nada tem a ver, mas gosto dela e recordo-me dela sempre que oiço Editors, Papillon, além de que esta é uma boa desculpa para apresentar uma fotografia gira de Ryan Reynolds.

Temos pena.

A novela terminou(?)

Foi rápida...

 

 

Como alguém mencionou, um ponto muito pertinente - e já agora uma chamada de atenção às demais entidades:

"é hora de reflectirem profundamente, neste e em outros problemas empresariais da vossa empresa para viverem mais 21 anos."


Ensitel: "compram e não bufam"

Ainda que a escolha do "pano de fundo" não seja muito feliz, a mente que se lembrou do texto é alucinante. No nosso triste Fado, rimos para não chorar.

Basicamente, tudo despontado porque há dois anos uma cliente se queixou da avaria de um equipamento que não funcionava, mas "comeu e não bufou".
Agora a Ensitel queixa-se porque a cliente se queixou e quer passar borracha sobre o assunto e a merda explodiu na cara da primeira - até deu lugar a noticia de "têvê". De qualquer modo, a Ensitel irá ganhar porque estes ganham sempre, basicamente, porque não vivemos nos Estados Unidos da América por exemplo.


Trecho do hilariante texto, para ver/ ler na íntegra AQUI


Presidente: Era um simples telemóvel! Ok, não acendia a luz do teclado! Mas vai telefonar à noite no meio do campo?! Não há lanternas, isqueiros?! Vamos apagar os comments do Facebook! Aliás, vamos fechar a internet!!
Conselheiro: Não podemos fazer isso...
P: Fechar tudo, a começar pelo Facebook!
C: Presidente, isso é impossível.
P: Só me faltava agora a internet e os direitos dos consumidores! Compram e não bufam!

 

 

Punk em meio parágrafo

"(...) a letra parece consistir numa mulher a berrar ao microfone para o ex-amante dizendo-lhe que espera que ele nunca mais durma um noite em condições. É um pouco como ouvir giz a ser arranhado num quadro. Um disco completamente na linha da boa tradições punk: i.e. música para ficar doente."

COE, Jonathan, "Os Anões da Morte", Porto, Edições Asa, 2001, p. 143


 


Visita das almas na noite de Natal

(...) "no Alto Minho, para a ceia da consoada, punha-se um talher a mais na mesa, que se destinava à pessoa de família falecida em data mais recente; mesmo na cidade do Porto, em certas casas, dispõe-se numa sala à parte uma duplicação da ceia, destinada aos mortos familiares" (...) "em terras de Guiarães, em Santa Leocádia, coloca-se fora da porta, à meia-noite da véspera e da noite de Natal, um prato com pedaços de tudo aquilo de que se compôs a ceia, que é para as almas; mas é preciso que, ao pôr esse prato, se leve uma luz para que elas - que vêm em forma de borboletas, brancas ou pretas conforme estão em bom ou mau lugar - posssam ver o que lhes é destinado.

 

Em várias localidades, como Guimarães, terras do Barroso, Rio Tinto, nos arredores do Porto, etc., a mesa da ceia da consoada, na véspera do Natal, não se levanta, para que os mortos, ou as "alminhas", que nessa data comparecem, por vezes a altas horas, encontrem de comer."

OLIVEIRA, Ernesto Veiga de, "Festividades Cíclicas em Portugal - Portugal de Perto", Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1984, pp. 207-208.

 

Neil Gaiman, I love you.

É para meia-lecas. É.

Está bem escrito. Está.

E é uma delícia. É.

 

"A Estranha Vida de Nobody Owens", conta um conjunto de episódios de um miúdo com a cabeça a prémio, adoptado por uma estranha familia misturado com alguns ensinamentos de vida: não tenhas medo do desconhecido, não julgues pela aparência, todas as acções têm uma consequência, são alguns deles.

 

"- És muito ignorante, rapaz afirmou a menina Lupescu. - Isso é mau. E contentas-te com a tua ignorância, o que é ainda pior." (GAIMAN, Neil, "A Estranha Vida de Nobody Owens", Lisboa, Editorial Presença, 2010, p.71)

 

"O medo é contagioso. Apanha-se. Por vezes, basta alguém dizer que está assustado para que o medo se torne real. Mo estava aterrorizada e, de súbito, Nick ficou aterrorizado também." (idem, p.181)


Neil Gaiman, official site.

Autoridade Florestal Nacional no festim natalício

"Estes plátanos encontram-se já em processo de classificação de interesse público (...) pelo que a EP não vai intervir sem o consentimento e supervisão da Autoridade Florestal Nacional", garantiu a Estradas de Portugal, em resposta à agência Lusa."
No "Jornal Público" 8 de Junho de 2010

 

É impressão ou a EP esqueceu-se de avisar a si mesma de que não ia esquartejar as árvores?

Quanto à Quercus, obviamente, outra coisa inerte não seria de esperar.

Pensamento do dia

"Estar numa paragem de autocarro num domingo é como ir à igreja: é um acto de fé, é a expressão de uma crença irracional numa coisa que queremos muito acreditar que existe, apesar de nunca a termos  visto com os nossos próprios olhos."

COE, Jonathan, "Os Anões da Morte", Porto, Edições Asa, 2001, p. 87

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