O meu Chapéu tem oito aros e todos os aros são tortos.
Tem um padrão xadrez em tonalidades natalícias-piroso.

Já tive chapéus-de-chuva pretos, azuis, coloridos, com bonecos, às bolinhas e às risquinhas. Até um da Hello Kity que uma personagem de tenra idade gentilmente mo cedeu.

No entanto, ao contrário do Chapéu, todos se partiram, rasgaram, se deixaram roubar ou perderam-se num qualquer balcão de loja.

O meu Chapéu fica esquecido algures, mas ninguém lho toca.
Ele ali fica, pacientemente à espera que eu dê pela sua falta.

Eu adoro-o.
O meu Chapéu pode ser (é!) feio e torto, mas nunca me deixou mal.

E sim, num cliché (que se repete anualmente) não resisti à Árvore.

Gosto do mar de luz que inunda a cidade e nada há a fazer quanto a isso! 

# Lisboa

(a aplicação para o efeito de polaroid, aqui)

Num jardim, enquanto "espaço público, pode também haver uma intervenção da arte, provocando uma reflexão a múltiplos níveis sobre as possibilidades e os limites da interculturalidade".
Esta foi a premissa para exposição que esteve patente até ao passado dia 31 e Outubro nos jardins da Gulbenkien (Lisboa).

Tendo toldos como suporte, 14 artistas foram convidados para lhes dar vida.

link do vídeo

AQUI, podem ser visualizados em suporte digital as imagens de cada intervenção e AQUI informação mais detalhada do que as originou.

Mais do que pelo seu lado intervencionista, agradou-me sobretudo a forma como transformavam o espaço com a sua sombra esfumada.

Era quase idílico observar o modo como a brisa movimentava os panos. Era como se todo o jardim, naquele dia de calor intenso, fizesse parte de um imenso palácio no meio de um deserto.
Somente o ruído poluidor dos aviões quebrava esta paz, acordando-nos para a nossa situação urbana.

Tropecei em algo net e depois de muito vasculhar, lá descobri o nome desta jovem bailarina que interpreta de forma curiosa uma peça de bailado contemporaneo.
 

Link do vídeo

Kim Ju-won, coreana, em 2006 era principal bailarina do corpo de Bailado Nacional da Coreia, altura em que ganhou um prémio numa competição (Dong-A Dance 2006) e foi para Moscovo desenvolver a sua arte.

Numa pura cusquice, fiquei também a saber que em 2007, depois de regressar à Coreia, viu o seu salário ser retido durante um mês por ter posado "desnudada" numa revista de moda, a Vogue Korea Magazine.

Afinal os Srs. Coreanos não são assim tão vanguardistas.

Ainda no âmbito da cusquice, o fotógrafo que inadvertidamente  provocou este escândalo (?) nacional (?!?) chama-se Kim Yong-ho, é conhecido na praça (tem obras no museu de Arte Comtemporanea de Daelim) e tentou passar entre a chuva, descartando-se do assunto.

Serafim & Companhia será o CD aúdio mais divertido que ouvi nas últimas semanas, destronando o clássico de cara lavada Rap na Quinta do Tio Manel ou as Galinhas Doidas.

Com pérolas como o "Tenho Comichão no Nariz" ou "O-I-O-Ai Maria", este CD é uma excelente prenda que permitirá partilhar alguns momentos divertidos com os mais "pequeninitos".

Mas a mim, o que me alucina verdadeiramente é a Galinha Patareca.

O Serafim é um projecto de uma pequena editora: RAGA.
A mesma Raga que lançou o grupo Xaile: um conjunto simpático de música folk.

(Xaile no Myspace ||  Xaile, o historial)

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Profunda apologista da compra de CDs (etc.) fiquei deveras satisfeita ao verificar que o preço deste Serafim era aceitável.

O que considero um preço aceitável?

Qualquer forma de transmissão de cultura (sejam DVD's ou livros - de lazer: pois abro excepção aos técnicos) que JAMAIS ultrapasse os 9,99 Eur.

Mas quando tal não acontece e o rídiculo é tal, algumas posições despropositadas e extremistas de uns acabam por ser o alvo de chacota de outros: Jam Session Podcast #23 (12 Abril).

Definitivamente ando a perder o juízo.

É a 5ª (quuuuinnnnntttttta) vez que compro o filme de John Landis - An American Werewolf in London.

Será o filme assim tão bera ao ponto do meu cérebro simplesmente recusar-se profundamente em aceitar que não só já o vi como até o adquiri... e por diversas vezes??

Aos fotógrafos deste país, Lisboa está linda!

Assim que a chuva der tréguas, uma óptima oportunidade para testar fotografia nocturna.