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smobile

conceitos sob o ponto de vista do observador

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conceitos sob o ponto de vista do observador

Grotesco como Belo

O lirismo da canção que enaltece a bela dama confrontado com o frenesim dos movimentos de quem degola, é tão grotesco que acaba por ser hilariante.

Um controverso humor pauta o Sweeney Todd, assim como duas formas de amar.

 

Achei belo como muitos frames dariam uma boa imagem que facilmemte ilustraria um qualquer conto de fadas.

 

Lata, é o que não lhe falta!

 

É tão bom ir formosa pela rua e deparamo-nos com pequenos "nadas" de alguém com imenso sentido de humor.

 

Esta "Wall of Fame", destaco a Coca Escondida e claro, uma Coca Cola Light, que rapidamente me transportou até á década de 90, a uma outra Coca Cola, que tanto furor fez há um punhado de anos.

Aquilo é que foi ver o mulherio às piadinhas durante semanas a fio.

I Am rigtht! Are you right?

(...) "kind of throwabout bubblegum rock that has always been associated with Japanese music" (...)
 

Esta frase descreve bem o duo Yumi Yumi.

As suas letras, que numa salganhada misturam o inglês com o japonês, pouco são audiveis sob uma IC19 em hora de ponta, onde os carros são duas guitarras electricas de debitam estonteantes sons.

 

Apesar de tudo (parece-me que o duo se separou?), enquadram-se bem nesta nova vaga de thrash punk/rock.

 

 

OVNIS em Amadora City

# Dave Mckeam

 

A tradição repete-se: 2008 é o ano da 19ª FIBDA.
Como não sou dada a siglas, encontra-se a decorrer a "DB da Amadora", até 09 de Novembro.

O tema (principal) deste ano é a ficção científica.

Céptica, mas determinada a corresponder a uma tradição que já se prolonga há 12 anos, lá fui eu , formosa mas não segura.

E que simpática surpresa foi esta!
Crítica acérrima por continuarem a apostar sempre nos mesmos nomes já largamente conhecidos, este ano acabou por não fugir muito à regra.


No entanto, o modo de apresentação deste pacote é muito simpático.

No passado ano, enalteci o cuidado dos expositores. Este ano, pareceu-me existir esse mesmo cuidado.
A BD da Amadora transformou-se numa nave espacial, com vários mundos.

 

 

Uma galeria de arte que percebeu o seu público alvo e que procurou adaptar-se aos novos tempos. A estimulação visual é imensa, cheia de detalhes

Digo em alto e bom som: muito "giro"!

(excepção ao piso inferior, que efectivamente está muito pobre - somente o lugar dos autógrafos está muito engraçado)

 

O conteúdo, como acima mencionado, mantém-se dentro dos parâmetros que este festival nos tem habituados. Os nomes são bons... mas nada de novo neste panorama.

 

Dediquei especial atenção ao "estaminé" de Nuno Markl, onde um gigante "grates" impera, o mundo de Dave Mckeam faz-nos salivar com as suas obras, Luís Henriques e o seu Babinski, as pranchas muito gráficas de Nelson Dias.

 

O espaço infantil é infelizmente, pouco  "user friendly". A escuridão impera.
Nos expositores podemos ver ilustrações de A. Ventura e Carla Pott, e uma "cena" nipónica muito expressiva e divertida.

 

Aos interessados, o catálogo da BD Amadora com uns artigos interessantes sobre a ilustração digital, a BD de da Organização Mundial onde Luís Figo é o protagonistas e claro, sobre a Ficção Cientifica e a sua introdução no mundo da Banda desenhada.

 

No fundo, podemos dizer que é sempre a mesma coisa, mas com muito mais estilo.

 

(8/10)****