Planeamento
Disfarçado de pequeno prazer.
(Objectivo do planeamento: Museu Oriente seguindo o interessante artigo da Revista Cubo, recheada de belas imagens)
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Disfarçado de pequeno prazer.
(Objectivo do planeamento: Museu Oriente seguindo o interessante artigo da Revista Cubo, recheada de belas imagens)
Parque das Nações - Lisboa.
"O disparo projecta o tal som que me é bastante conhecido. De cada vez que o ouço, tento catalogá-lo durante o microsegundo que existe entre a sua ocorrência e a pintura abstracta em que se torna o corpo do alvo. (...)"
"O pipilar da passarada esvoaçante também era audível.(...)"
"- Os portugueses não vão ser passivos à conquista.
- São um povo primitivo, pouco fizeram mais do que usar a roda.
- Não é bem assim, a partir do próximo mês já temos o I-Phone. (...)"
Que faz um grupo de cinco pessoas com "queda" para a escrita?
Unem-se e premeiam os leitores com pequenos contos que não podem ultrapassar as 300 palavras.
Ali, palavras são contadas e têm palavras contadas.
É um facto: os preços na Fnac, mais concretamente os DVD's de animação, conseguem variar mais que a gasolina - o que nem sempre é mau, quando é a favor do consumidor. Na Fnac, basta ter paciência e aguardar para a baixa drástica de preço.
Depois deste aparte...
"Dead Leaves" é um animé cuja trama se desenrola a 300 km/hora, parecendo saído de um filme experimental psicótico sob efeito de LSD dos coloridos anos 60/70.
No futuro, onde os habitantes do planeta Terra são clones, alguns deles aberrantes com estranhas deformações, Pandy (uma jovem com uma mancha na face) e Retro (um jovem estapafúrdio que tem uma televisão como cabeça) vêm-se perseguidos, desconhecendo a razão.
São capturados e aprisionados nas instalações na Lua. Com espírito meio de herói meio de aspirante a mafioso, Retro revolta-se contra as condições de tratamento desta unidade de segurança e tudo faz para libertar todos os "oprimidos".
No processo de fuga, algumas pistas são dadas quanto ao seu passado e sobre o significado da única memória que Pandy tem: um conto infantil que fala de lagartas que olham a Lua.
A banda sonora é frenética, sendo no entanto, um mero complemento à imagem.
Este Animé é uma balbúrdia divertida, violenta e cheia de alusões sexuais, algumas bem estranhas mas hilariantes.
Pouco aconselhável aos que sofrem de epilepsia (os jogos de cor são estonteantes), parece-me mais adequado a maiores de 18 e não de 12 como vem classificado na contra-capa.
Algumas leituras poderão ser feitas: relacionar "Dead "leaves" com a problemática da globalização onde a identidade tem tendência a desaparecer, se os clones são pessoas ou "objectos", o papel da mulher que assegura a descendência. A meu ver, um erro.
"Dead Leaves" é puro divertimento.
Recuperando uma velha fórmula (o herói é um bom exemplo) e deturpando-a, encheu-a de alusões gráficas como as que podem ser vistas na série do Batman.
Ao contrário de alguma crítica bastante desfavorável, considero este Animé um espanto e a não perder.
PS - O elemento grávido é mesmo... esquisito.
(08/10) ****
>>Maria
No site da RTP, estão disponíveis jogos simples para os mais jovens (faixa etária dos 3-4 anos), de algumas das suas estrelas da actualidade como p.ex., o Ruca (o Cristiano Ronaldo do universo dos mais novos...)
Os acessos são simples e coloridos, facilitando a navegação para os que ainda não sabem ler.
A fabulosa banda sonora que se ouve, é parte de uma canção de Justim Timberlake (um dos "príncipes das Winx"...) que tanto a interveniente do filme como a sua assistente (eu), nunca sabem a letra... logo, nhónhó-nhónhónhó, tútú-tútúthú.
Info: RPT: Mini-sites, Rucca
No Jardim Tropical de Lisboa, existem bambus grossos como um braço de um adulto e altos como uma casa.
"Bambusa vulgaris", bambu listrado.
É uma hortícola utilizada na alimentação, para fixação dos solos ou simplesmente para ornamentação.
Percorrer um caminho que atravessa um aglomerado destas plantas é uma experiência muito relaxante.
A luz tímida que penetra na folhagem, o som suave da folhagem e o ranger dos cales provocado pela brisa e o macio da sua superfície ao toque, faz desta planta muito enigmática.
Um túnel de verde que nos isola de tudo.
(clique para aumentar)
Info adicional:
Jardim-Museu Agrícola Tropical
Inst. de Investigação Científica Tropical
Largo dos Jerónimos, 1400-209 Lisboa, Portugal
Tel: / Fax: (351) 21 362 02 10 / (351) 21 363 70 23
Horário e preçário: AQUI
Há coisa de uma hora terminou na RTP 2, um programa sobre uma das mais mediáticas fotógrafas da actualidade.
Conhecida pela polémica fotografia de Demi Moore para a Capa da RollingStone e recentemente pelas suas fotografias de famosos encarnados de personagens do "faz de conta", Annie Leibovitz nesta biografia deu a conhecer o seu outro lado totalmente desconhecido para mim.
E como é belo e criativo esse lado.
Comovi-me com as imagens dos seus familiares e do seu quotidiano, choquei-me com as cruas fotografias de Saravejo - um rasto de sangue junto a uma bicicleta caída, traz uma carga emocional muito forte, sorri perante o circo em torno da criação cénica das recentes fotografias dos famosos.
Segundo palavras suas, busca sempre um possível enquadramento quando olha em seu redor.
Num hino à imagem, "Annie Leibovitz: Life through a Lends" contou com a participação de nomes como Whoopi Goldberg ou Yoko Ono. Um documentário a não perder (caso exista reposição).
9/10*****
>>Maria