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smobile

conceitos sob o ponto de vista do observador

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conceitos sob o ponto de vista do observador

Reflexo do Céu, Navegante

A Cidade dos Oceanos, ou seja, o Parque das Nações (Lisboa) encontra-se "pintalgado" com instalações e obras de grandes dimensões.

 

Uma delas ía-me cegando com o reflexo da luz.

Num dos extremos deste espaço lúdico, pode ser vista o "Reflexo do Céu, Navegante" de Susumo Shingo.

 

Impressões quanto à obra.

Parece recorrer aos conceitos da arte cinética, mas sem depender de mecanismos nem somente da deslocação do observador para a sua mutação constante: usa a energia eólica para se modificar.

 

O próprio espectador tem parte activa na obra pois, ao ser reflectido nas "pás", acrescenta um elemento novo à paisagem.

 

 

... Bem me parecia que a visita que fiz há dias ao Museu do Chiado sobre o Cinetismo me haveria de ser útil.

Upa-upa.

 

E quem é Susumo Shingo? Não faço ideia. Pesquiso neste momento na net.

Mas que a peça é "gira" e fica bem na paisagem, lá isso fica.

 

 

IE: Improv Everywhere

Lido 1º aqui, fiquei a conhecer que se estão a realizar por aí (fora de Portugal, infelizmente) algumas das intervenções urbanas mais interessantes dos últimos tempos.

 

 

Improv Everywhere, em vez de reunir pessoas nuas para o ego de uns e deleite de outros, movimenta uma comunidade que interage com a envolvente onde se encontra.

A última, foi a criação de um cordão de luz com flashes de máquinas fotográficas.

Magnifico.

 

IE: Improve Everywhere: http://improveverywhere.com/

Histoire D'Amour au Pays du Silence - Dayse et Violet

 

Confusão visual. Assim descrevo o que pode ser encontrado nas pranchas que Takayo Akiyama apresenta em "Histoire D'Amour au Pays du Silence - Dayse et Violet".

 

Inserido num mundo de fantasia, numa cidade onde os seus habitantes são seres de aspecto estranho parecendo sair de um sonho distorcido, este pequeno conto retrata o amor que Daisy nutre pelo "Homem das Neves, Rei dos do Pêlo", ou seja, o Yeti.

A estória desenrola-se num bar onde duas irmãs siamesas, Daisy e Violet, são cabeça de cartaz.

 

Perdida de amores e encharcada de álcool, Daisy comete uma loucura e rapta o felpudo e futuro amante para a cave do bar.

Envolvendo velas e muito fumo, a situação perde controlo, acabando por ser salva pelos dois barmans e pelos seus 8 tentáculos.

 

E qual o papel de Violet no meio desta catástrofe?

Esta encontra-se embriagada pela irmã Daisy que pretendia uns momentos de privacidade e sem a sua "consciência" a lembrar-lhe do certo e do errado.

Moral da estoria?

Todos amamos e cometemos loucuras, seja o nosso objecto de desejo um ser felpudo ou tenhamos uma gémea siamesa ao nosso lado como nossa consciência.
Não usem velas...

 

Todo o livro poderá parecer não fazer sentido.

E até nem faz.
Mas a estória é simples, os desenhos muito estranhos extremamente divertidos e os detalhes muito curiosos (utilização de colagens, p.ex)

 

09/10*****
>>Maria
 

AKIYAMA, Takayo, Histoire D'Amour au Pays du Silence - Dayse et Violet, Éditions Cambourakis, 2007

 

Livros Iluminados

Os eruditos diziam que as imagens eram a escrita dos analfabetos.

Recorriam à imagem para passar a "Mensagem de Deus"... ou do Poder. Como se preferir a leitura.

 

 

"A Iluminura" é um blog dedicado exclusivamente às imagens existentes em códices e outros varíadissimos Livros.

 

Ornamentados por religiosos, nos fólios de Livros para "consumo" da comunidade surgem por vezes autênticas caricaturas dissimuladas como Bestiário, que escaparam ao controlo religioso.

Ou entra mosca ou sai asneira

Um convidado comenta que se diverte a dançar o Hip-Hop e que é um estilo de dança urbano.

Eis que Catarina Furtado sem nada para dizer, completa com algo despropositado - "É uma forma de intervenção social".

 

Sempre que oiço pérolas destas sobre a cultura urbana, seja de dança ou grafitti, só dá vontade de me atirar ao chão e rir às gargalhadas. Como sou uma dama, sorrio sob o leque.

 

Deve ser ainda reminiscências da sua ída à Cova da Mora... só pode.

 

"Cheira-me" que há muito que a cultura urbana portuguesa e/ ou as coreografias decoradas dos clips deixaram de ser "intervenção social", mas ok...

 

 

Update:

Ao fazer zapping e tornar a cair no programa "Dança Comigo RTP1", vejo que o povo português é realmente muito bonzinho: mesmo em crise, comove-se com os problemas dos outros. :)

Uma Lei a considerar

"Numa altura em que pelo mundo os alimentos escasseiam e encarecem, não posso de deixar de dar uma sugestão ao nosso ministro da agricultura:

 

"Quem andar a pedir esmola ou a vagabundear pelo país sem profissão, será apanhado pela justiça e obrigado a trabalhar no campo, se estiver de idade e de saúde para o fazer."

 

Lei das Sesmarias,
Rei D. Fernando, 28 de Maio de 1375"

 

Lido em Fábulas

 

 

Realmente, D. Fernando I considerado um tolo por alguns, ainda assim lá teve alguns rasgos  luminosos... ou alguém por ele.

 


Imagem por um aluno da EB São Roque da Lameira.

 

Roubaram o Brasão de Monsanto

... depois de tanta notícia "boa" (aumentos atrás de aumentos, autarquias a inventarem taxas para roubarem mais dinheiro, criminosos de 16 anos identificados mas libertados pelos tribunais, Justiça inexistente, Policia que perde poder) eis que chega mais uma:

- o roubo das Armas de Monsanto.

 

Portugal está a ficar com um ambiente cada vez mais "lindo".

 

Se conhecessem um pouco de História, talvez percebessem que não será boa ideia continuarem a esticar a corda desta forma.

 

Dirigentes e criminosos, depois não se queixem da reacção do povo português.

 

"Párábéins à Bossa Nova"

 

Portugal também festeja,

É um país meu irmão.

Basta ver quanto brasileiro

Joga na selecção.

 

(todos juntos \O/ !!)

 

Nha-nha-nha...

Nha-nha-nha...

Nha-nha-nha...

Nha-nha-nha.

Pela genialidade d'Os Contemporâneos.

Ok, admito. Não morro de amores por Bossa Nova.

Deve ser um dos géneros musicais mais lamechosos e empoeirado que existe.

Eu hein...

 

"O espectador põe em movimento uma floresta"

 

Link do vídeo

 

Inserida na exposição sobre o Cinetismo, no Museu do Chiado (Lisboa) pode ser apreciada a instalação "Penetrável Azul" de Jesús Soto.

 

Num emaranhado de caules de bambu, Soto convida-nos a percorrer a sua obra levando ao extremo o conceito de obra em movimento que depende do observador para existir.

 

Ao percorrer este emaranhado azul repleto de ruído e movimento provocado por nós, "a obra deixa de ser um objecto para se tornar num ambiente."

 

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