Pelo MEU direito à escolaridade
Seria caso para rir se não fosse dramático.
É comum os cursos com o chamado horário pós-laboral começarem às 18h00. No entanto muitos adoptam o começo às 19h00.
É normal: a população activa tem o seu horário laboral das 09h00 às 18h00.
É senso comum.
Mas será assim tão óbvio?
Basta percorrer as ofertas de Mestrados ou de Pós-Graduações ligadas à Cultura e Artes para compreender que o que parece ser tão linear, na mente dos "iluminados" assim não é.
O caso torna-se gritante quando ao expor o assunto junto dos balcões das reitorias, terem o descaramento de diz para se faltar ao emprego alegando o estatuto de trabalhador estudante.
Depois de desistir de explicar que as coisas na "vida real" não são assim e que também existe um compromisso tomado com o patrão, perguntei-lhes se me dariam emprego, caso fosse despedida.
Considero cruel que, perante a realidade nacional, alguém tenha a coragem em mostrar como opção viável o faltar ao emprego.
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Então, que faltasse à primeira aula e pedisse os apontamentos das aulas.
Pois claro, disse eu, pago por algo que não usufruo, perco todos os dias uma aula, que (na maioria dos casos) seria sempre a mesma e acabaria por não acompanhar devidamente a matéria.
Não seria muito mais fácil e logico(!!) alterar o horário? Uma hora. Uma hora bastaria para que existisse mais manobra para os possíveis interessados.
Acho "piada" as autoridades estatais pretenderem fomentar a especialização, o desenvolvimento educacional, etc.etc.etc., quando o acesso às mesmas continua a ser elitista.
Continuo sem compreender.
Será assim tão difícil de compreender...?
É comum os cursos com o chamado horário pós-laboral começarem às 18h00. No entanto muitos adoptam o começo às 19h00.
É normal: a população activa tem o seu horário laboral das 09h00 às 18h00.
É senso comum.
Mas será assim tão óbvio?
Basta percorrer as ofertas de Mestrados ou de Pós-Graduações ligadas à Cultura e Artes para compreender que o que parece ser tão linear, na mente dos "iluminados" assim não é.
O caso torna-se gritante quando ao expor o assunto junto dos balcões das reitorias, terem o descaramento de diz para se faltar ao emprego alegando o estatuto de trabalhador estudante.
Depois de desistir de explicar que as coisas na "vida real" não são assim e que também existe um compromisso tomado com o patrão, perguntei-lhes se me dariam emprego, caso fosse despedida.
Considero cruel que, perante a realidade nacional, alguém tenha a coragem em mostrar como opção viável o faltar ao emprego.
Então, que faltasse à primeira aula e pedisse os apontamentos das aulas.
Pois claro, disse eu, pago por algo que não usufruo, perco todos os dias uma aula, que (na maioria dos casos) seria sempre a mesma e acabaria por não acompanhar devidamente a matéria.
Não seria muito mais fácil e logico(!!) alterar o horário? Uma hora. Uma hora bastaria para que existisse mais manobra para os possíveis interessados.
Acho "piada" as autoridades estatais pretenderem fomentar a especialização, o desenvolvimento educacional, etc.etc.etc., quando o acesso às mesmas continua a ser elitista.
Continuo sem compreender.
Será assim tão difícil de compreender...?
Como apontamento, um dos locais onde ocorreu esta estúpida conversação foi no ISCTE.
Outro apontamento:
Cascais gaba-se de fazer imensos mini-cursos e workshops sobre pintura, artes decorativas, etc..... mas todos eles em pleno horário laboral, pois claro.
Ou não se tratasse de Cascais, 'tá a ver?
Não será então de estranhar que qualquer que seja o evento/ iniciativa, se vejam sempre as mesmas caras.
O meu baixar os braços esteve mesmo agora para ocorrer perante mais uma destas situações... não fossem os Bee Gees e o seu Staying Alive.
AAHAHAHAH!
Aquilo é que são boas vibrações!
Cascais gaba-se de fazer imensos mini-cursos e workshops sobre pintura, artes decorativas, etc..... mas todos eles em pleno horário laboral, pois claro.
Ou não se tratasse de Cascais, 'tá a ver?
Não será então de estranhar que qualquer que seja o evento/ iniciativa, se vejam sempre as mesmas caras.
O meu baixar os braços esteve mesmo agora para ocorrer perante mais uma destas situações... não fossem os Bee Gees e o seu Staying Alive.
AAHAHAHAH!
Aquilo é que são boas vibrações!