A Playboy passou-se e eu também quero mandar bitaites
A linha que separa a “liberdade de expressão” com “insulto”/ “invasão de privacidade” / “estupidez”, é cada vez mais muito ténue por quem detém poder de exposição.
Como tal, considero um discurso que há muito deixou de colar.
“Aparentemente, algumas pessoas ainda não captaram a verdadeira essência e conceito da revista", lamenta a Frestacom, que se "espanta" com a "atenção dada ao imediato em detrimento da análise profunda" que, sublinham os responsáveis, é transmitida na produção fotográfica.“
in Expresso.
Acredito que tudo tem um contexto e usar o “em nome da Arte” como justificativo, será tão mau como o “em nome de Deus”.
Assim, faço minhas as palavras dos MDC:
- "Há cada vez mais artistas, cada vez menos obras de arte"
Pouco me importa que digam que a minha opinião se encontra toldada pela tradição católica Portuguesa ou que “sinto as minhas susceptibilidades ofendidas” – mesmo não sendo crente.
Arte, pseudo-arte, pornografia, erotismo, ou simples devaneios pseudo-porno-artísticos, o certo é que o mau estar está lá perante estas imagens excessivas.
Também excessivo me parece a opção de encerramento da revista pela incúria e falta de miolo masculino de alguns.
Por outro lado, trata-se de uma optima acção de marketing e provavelmente as vendas dispararão.
Vamos a ver se no fim, estes serão aclamados como heróis ou se acabaram por dar um tiro no próprio pé.