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smobile

conceitos sob o ponto de vista do observador

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conceitos sob o ponto de vista do observador

"A Família Andrade, Olhares sobre Tavira"

Para quem gosta de fotografia, desde a sua preparação, às maquinetas, passando pelos motivos (modelos), em Tavira a não perder, a história dos fotógrafos Andrades.

Fotografias e demais informações cedidas por MS. :))

 

Exposição patente no Museu Municipal de Tavira – Palácio da Galeria, até ao dia 7 de Janeiro de 2012.

 

"Trata-se de uma exposição sobre as memórias de uma cidade no século XX a partir do espólio de uma família de fotógrafos profissionais, os Andrades.
Este conjunto foi construído ao longo de três gerações, imagens que se foram acumulando nas casas de fotografia de Apolinário, Damião e Luís Andrade, realizadas em diferentes contextos, em estúdio ou exterior, com o sentido pragmático da profissão, sem intenções classificatórias ou de coleccionismo privado.

 

O seu interesse reside nesse olhar múltiplo, de resposta à procura de memória e encenação, plenas também de espontaneidade, de descrições de modas e paisagens sociais.
As imagens, alguns milhares, contam-nos a história de um país e, sobretudo, de uma cidade que assistiu, em apenas um século, a três mudanças de regime político, viu chegar o primeiro comboio e as fábricas conserveiras que abasteciam exércitos nas frentes da I Guerra Mundial, viveu em estreita relação com o histórico quartel que trazia juventude à cidade, desfiles de tropas, alguns negócios e muitos amores.

 

São sucessivos registos de uma sociedade em gradual transformação e que, a partir dos anos 50, foi envolvida pelo fenómeno do turismo. As extensas e solitárias praias oceânicas deixarão de ser apenas dos pescadores.
Através desta exposição poderemos ver as primeiras máquinas fotográficas dos Andrades e um pouco da revolução tecnológica no mundo da fotografia."

 

Informação adicional:

Horário: Terça-feira a Sábado e feriados entre as 10h00 e as 12h30 e as 15h00 e as 18h30

 

 

 

 

 

 

 

Oups

 

Chamam-se Quebra Costas, porque vamos de nariz no ar, deslumbrados, e acabamos sempre ou por tropeçar numa pedra fora de sitio ou por colocar o pé em falso... Eventualmente, somos abalroados por um carro estacionado.

Quando os lobos uivam

Fala sobre as nossas antigas gentes - os serranos, do confronto do quotidiano com as desenquadradas políticas governativas de território, do poderio arrogante sobre o povo, de honra, até de crimes de honra.

Mas o que mais me apelou foi a linguagem, aquelas expressões que só se escutam hoje da boca dos poucos velhos aldeões.

 

Admito que o nome de Aquilino Ribeiro (após uma má experiência) me fez tremer, que o meu cérebro a cada frase emperrava como um motor cheio de areia e o seu arranque soava a uma mudança mal metida, que tive a companhia do meu mui velho mas fiel "Dicionário de Português - Este é o dicionário que há-de servir sempre e bem" da Porto Editora - 4ª ed., s.d..

Mas assim que desbloqueou, foi um tirinho até ao fim.

 

Poderá quiçá ser saudosista aos olhos de hoje ou considerado um cliché o que irei gritar por aí perante o papão de um nome sonante, mas este livro, senhores, este livro é uma delícia!

 

 

"Sei que Vosselências ignoram-no, mas eu posso garantir-lhes: o serrano, que os senhores se propõem imolar nas aras de um pretendido progresso, é um misto de desespero, orgulho, mansidão, meio lobo, meio carneiro, formado desta vegetação rastiça e humilde, da paciência imensurável que representa uma rês a encher a barriga percorrendo léguas, aqui desponta um broto, ali apanha uma paveia seca, e de tantas outras coisas que se veêm, calcam e respiram, sem se dar conta."

RIBEIRO, Aquilino, "Quando os Lobos Uivam", Venda Nova, Bertrand Editora, 1999, 9ª ed., p.69

 

"O serrano da serra dos Milhafres é um português muito à parte." (...) "Dum lado independência, bravura,um gosto pronunciado pela franquia que, se me permitem, chamarei direito espacial, isto é, a faculdade de ir de seu passo para onde lhe apeteça, sem estrovos, defensões, muros ou acesso reservado."

Idem, p.327

Os clichés serão "concentrados de Verdade"?

"Nenhuma mulher rica é demasiado velha. Isso é coisa que não existe."

in THOMAS, Sherry, "O Fruto Proíbido", Alfragide, Quinta Essência, 2010, p. 259

 

"Porque estas histórias* foram escritas por homens. Homens que nunca passaram sequer uma hora na cozinha. A verdadeira Cinderela pragueja, fuma e bebe um pouco de mais." (...) "E é rancorosa e adoraria que a sua carruagem de abóbora atropelasse a Madrasta Má. E o Príncepe Sapo também, se possível." Idem, p. 62

*Referindo-se a Cinderela dos Grimm.

 

 

Um fim-de-semana diferente e a baixo preço.

No rescaldo da notícia do aumento de 17% do gás e electricidade, mais do que três fotografias deixo uma proposta como alternativa à peregrinação à praia ou à indolência para quem fica em casa.

Uma proposta (apenas três pequenos pontos de muitas opções) que une cultura, o "dolce fare niente" e o desporto.

 

 

Junte amigos e participe numa actividade da Ciência Viva.

Acompanhado por quem sabe, palmilhe a sua cidade, desta feita Lisboa: conheça as melhores fofocas sobre os nossos reis, tudo excelentemente enquadrado nos meandros da construção do Aqueduto das Águas Livres, num passeio que incluiu uma visita aos túneis e à mãe-de-água das Amoreiras, o Vale de Alcântara-Monsanto e os recursos hídricos (ou seja, os subterrâneos) da região de Belas-Caneças.
A deslocação entre espaços ficou a cargo de um autocarro da organização.

 

 

Numa tarde abrasadora, por 1,50€, atravesse o Tejo... mas de barco!
Relaxe no calmo "Atira-te ao Tejo" e delicie-se com a bonita vista sobre a cidade.
Perca a cabeça e peça uma sobremesa gelada, mas se se ficar por um simples café, ninguém o maçará.

 

 

Cansado dos gritantes altifalantes dos ginásios ou sem paciência para a multidão que assalta as ciclovias?
Percorra os trilhos do bonito, ainda que meio selvagem, jardim da Tapada das Necessidades. Cheio de nichos, poderá aí fazer a sua meditação, a sua corrida, ou no amplo relvado, simplesmente os seus exercícios de alongamento.

Para os tempos que se aproximam, as palavras de ordem são: planear, planear, planear.

 

Inspira-me: Três fotografias do seu fim-de-semana grande.

Squeeze your nuts and open your face

 

"Let's start a publishing house

 

to hell with small literature

we want something redblooded

 

lousy with pure

reeking with stark

and fearlessly obscene

 

but really clean

get what I mean

let's not spoil it

let's make it serious

 

something authentic and delirious

you know something genuine like a mark

in a toilet

 

graced with guts and gutted

with grace"

E.E. Cumming, "no thanks", 1935

:) ♥ Ó que fofo

MIRON, Tim Palmer, "Traição em Creta", Barcelos, Livraria Civilização, 1966

 

(¯`v´¯) Em livros emprestados, há memórias denro de memórias. ❤ ❤ ❤
`*.¸.*´ ?
¸.•´¸.•*¨) ¸.•*¨)?
(¸.•´ (¸.•´ .•´ ¸¸.•¨¯`•.

 

"Um demónio íncubo, segundo os demonógrafos; um homem, segundo o bom-senso"

"O autor termina dando a seguinte receita contra as aparições: 1º - que se tente melhorar a imaginação e evitar o que poderia fazer com que se extraviasse; 2º - que se não leiam histórias de fantasmas, porque um homem que nunca as tenha lido nem ouvido não vê aparições. "Que um fantasma seja o que quiser", acrescenta Meyer, "Deus é grande e ser-nos-á sempre mais favorável que contrário.""

PLANCY, Collin de, "Dicionário Infernal", Lisboa, Cavalo de Ferro, 2002, p. 52

 

OlhÓ belo do jornalismo Português!

A SIC está a filmar-a-filmagem que um homem fez com um telemóvel, do incêndio na zona industrial, no Barreiro.

No fundo, qualquer um pode ser jornalista da Sic, a única diferença é que uns recebem remuneração, outros apenas os seus cinco minutos de fama.

 

Ó! Eu também posso ser jornalista! Uau!

 

 

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