Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

smobile

conceitos sob o ponto de vista do observador

smobile

conceitos sob o ponto de vista do observador

Quem tem medo (daquele) Lobo Mau?

Tem o Capuchinho (Amanda Seyfried), tem a Avózinha (Julie Christie) e tem o (um dos) caçador (Gary Oldman).
Estes batem certo e correspondem ao idealizado.

 

  • Consigo conviver com a procura de captar o público adolescente, daí o meu compromisso em tolerar as borboletas andrógenas que desempenham os papeis masculinos, tão apreciadas pelo público feminino juvenil de hoje e dobrar a língua perante aquele lenhador sem-sal.
  • Dou o beneficio da dúvida à directora, contrariando as vozes enfurecidas que já comparam este filme a Twilight.
  • A fotografia é apelativa.


Aguardarei desenvolvimentos.
Tanto mais, que o nome de Leonardo Dicaprio anda envolvido (verdade ou não, a seu tempo será averiguado). A ser verdade, não o vejo a manchar , se não mesmo, a destruir o bom nome deste conto.

Quanto ao miúdo pãozinho-sem-sal com ar esquisito - droga, comprometi-me a nada dizer - Shiloh Fernandez (o qual me lembra Bam Margera) não será o senhor felpudo. Ele é o lenhador. Não faz sentido que o seja. Será uma decepção no conto, se o for.

 

 

Receio sim, a transformação desta história num floop, estilo A-Team.
Mais informo que se tal acontecer, o melhor será banirem-me da blogosfera, pois inundarei a internet com inflamados posts, quiçá, ultrapassando o mau-dizer governativo e a temática sobre a Crise/ FMI.

 

Não será uma "Companhia dos Lobos".

Espero que, pelo menos, entretanha e que não envergonhe o tema.

 

Informação:

- link para o trailer

- link com histórias sobre o Capuchinho.

 

 

 

Meu Querido Diário: O tema em loop agora na versão frango assado

Menina de 6 anos, a ver spot no PandaBiggs: Eu gosto muito de vampiros!

Je: Ai é? E os teus pais deixam-te ver esta m... isto?

M6: Os vampiros são muito fixes. Eles transformam-se em morcegos e os morcegos voam e são muito giros.
Je: A minha jovem e linda sobrinhita sabe que os vampiros bebem sangue?

M6: ... sei... :(

Je: E que para tal, fazem mal aos meninos?
M6: Mas o sangue da televisão é a fingir. E os vampiros na televisão comem frango assado com teias de aranha.

Je: ...

M6: ...

Je: Não respondeste à minha primeira questão.

M6: Vou buscar uma bolacha. Queres?

 

Quinta do Pisão de Cima

Organizado pela CascaisNatura, realizou-se na gélida manhã de Sábado um passeio pela Quinta de Pisões: Percurso Interpretativo Quinta do Pisão

Nos seus hectares, trabalhos de recuperação de solos, reflorestação,restruturação de esforços e recuperação de património arquitectónico estão a ser desenvolvidos.

 

Nesta visita, a par da fauna (destaque para o casalito de águias) e flora (pereiras bravas e o seu papel dado pelos antigos agricultores), da indústria de outrora de extracção de cal (o gigantesco forno, p.ex.), dos aglomerados habitacionais e religiosos, da exploração agrícola, da gruta na qual foram encontrados alguns artefactos milenares (serviu depois de abrigo, de armazém/ suporte à indústria local e mais recentemente, foi muito vandalizada; outrora teve estalagmites e estalactites, algumas a ultrapassar um palmo de diâmetro), dão-nos ainda a conhecer as obras que subsistiram da edição de 2010 da LandArt Cascais.

Num juízo pessoal considero a "Árvore de Barro" a que melhor vai de encontro a três dos conceitos  base deste movimento artístico, surgido na década de 50 do século passado na América: apropriação do espaço pela obra, apropriação da Natureza pela obra, transformação (eventualmente, desaparecimento) da obra.
É interessante observar a "Árvore de Barro" como um foco que se destaca na paisagem, como a sua estrutura (o barro) sofre alteração/ deterioração e como esta obra se transformou num posto de vigia para as aves.

Quinta do Pisão de Cima congrega um conjunto de valências a conhecer!

 

Informação adicional:

- Albúm fotográfico

- Folha 1, 2, 3 e 4

- Cascais Natura

- Land Art 2011

 

 

 

 

 

 

Mais fotografias - album

Gógós em BD

"Creio que a malvadez é uma das primeiras faculdades que orientam o carácter do homem. Quem não deu por si a cometer uma acção só por saber que não a devia cometer? Foi o que me levou a continuar com o suplício. Uma manhã, a sangue-frio, enforquei o animal".

POE, Edgar, ilustrado por LALIA, Horacio, "O Gato Preto", Porto, Edições ASA, 2002, p. 11

 

 

Para quem conhece (minimamente) a obra de Poe, esta antologia nada traz de novo.

No entanto, é interessante fazer um exercício e ver se as pranchas correspondem ao que idealizá-mos no primeiro contacto que tivemos com estes contos, tais como os famozérrimos: "O Enterro Prematura" ou "A Verdade no Caso do Sr. Valdemar".

 

 

 

Palavras cheias de nada

"(...) Mas isto foi tão inesperado... De momento, só quero pensar em Mary, refugiar-me com ela nas recordações da infância, em Tres Arroyos.

A experiência ensinou-se que as pessoas sem cultura nenhuma e normalmente incapazes de construir uma frase, quando instigadas pela dor, dizem frases patéticas."

OCAMPO, Silvina, CASARES, Adolfo Bioy, "Quem ama, odeia", Alfragide, Oficina do Livro, 2009, p. 58

 


Estarreja

 

Em Oeiras (junto à biblioteca de Algés) e Lisboa (junto ao CCB ou Praça do Município - que tem parquímetro) seria interessante alguém (PSP, Juntas, CM) se interessar pelo que lá se passa.

Golfinho de Júpiter

Anton Kraj é um repórter de investigação, determinado a desmascarar a hipocrisia i.e. vigarice das grandes empresas. No fundo, culpa-os pela morte do seu filho. O seu alvo é agora uma empresa, propõe-se a colocar em Júpiter uma sonda com software IA.

 

"Golfinho de Júpiter" aborda levemente a ciência, os sonhos, sobre o que difere o homem da máquina. Sem alarido ou sentimentalismo extravasados.

Quase podendo-se comparar a um policial.

 

"Os homens não se preocupam tanto com a sua mortalidade nessa idade (13 anos), - respondeu Li. - Estão no auge da sua criatividade e da sua curiosidade."

ROSENBLUM, Mary, "Golfinho de Júpiter", s.l., Antagonista, 2010, p. 11

 

"A ciência tem que ser sexy, ou não consegue obter dinheiro. A não ser patrocinada por financiamento empresarial, e aí tem que dar lucro. - Encarou-o, agarrando o prato como um escudo. - Estamo-nos a esquecer de como olhar para o futuro, de questionar. Só nos preocupamos com o imediato."

Idem, p. 35

 

Parecia preocupado, mas sem medo. Talvez o medo da morte fosse a linha divisória entre humanos e máquina."

Idem, p. 86

Pág. 1/3