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smobile

conceitos sob o ponto de vista do observador

smobile

conceitos sob o ponto de vista do observador

As coisas bonitas que que se pode (tentar) aprender e que até vêm a propósito

 Sabiam que o poder político:

- nasce da percepção de conflito gerado pela sociedade,

- é dotado de coercibilidade (1),

- e que como tal é um poder de injunção(2)?

 

Para os distraídos e a grosso modo:

1) capacidade de punir se não for adoptado determinado comportamento

2) capacidade de uso da punição (força) para se chegar a um fim

 

Ora assim fico muito mais descansada. 

Momento Twitter: Entrevista do Inconsciente ao Consciente.

A praxe é a prova de como um pequeno poder de meia dúzia de imbecis chega para que

 a imbecilidade se transforme numa instituição.

# Daniel Oliveira.


 

Foste praxada?
Sim

 

Porquê?
Porque era um meio pequeno e uma Fac. “soft”

 

Gostaste?
Foi parvo.

 

Ficaste integrada?
Sim.

 

Por causa da praxe!
Não e dou 2 razões:

 

1) A interacção/ o relacionamento é algo intrínseco no ser humano, independentemente da existência da tão falada integração.
99,999999 % anda em escolas (pelo menos) desde os seus 6 anos e sempre sobreviveram mais ou menos integrados até ao 12 ano, e com “saltitansos”de instituições.
Não vejo porque não sobreviveria (amos) numa faculdade. O relacionamento está na natureza humana.

 

2) O meu círculo de amizades não abrange qualquer dos interveniente daquela acção.

 

Praxaste?
Não. Mas participei.

 

Porque…?
Meio pequeno e local com pouca visibilidade pública – ao contrário de locais como a Baixa Pombalina, p.ex.
Fizemos umas máscaras e acordamos que duraria uma hora. Além do mais, off-the-record pediram-me que fosse por causa de dois parolos demasiado entusiastas.

Sem gritarias nem confusões, tratou-se de um desfile de máscaras num percurso de 100 metros com alguns jogos tradicionais à mistura.

 

O que achas das praxes?
Não me parece que o modo como as praxes são conduzidas seja o correcto para dar as boas-vindas à vida adulta.
É intimidatório, degradante e humilhante.
Merdas, só mesmo no Carnaval.

 

Mas os novos alunos podem recusar.
Na que frequentei, sim. Alguns fizeram-o. E não se verificou qualquer situação posterior.
Quanto às outras faculdades, só transpiram cá para fora zum-zuns, o que observamos na rua e na telecomunição.

 

Serias/ vais ser praxada novamente?
Perante o panorama actual, só pelo Brad Pitt, mediante um acordo ainda por acertar.

 

  

 

Tu querias era uma desculpa para colocar estas fotos...

O meu voto é: Não-sei, não-respondo.

 

 

Os livros nunca editados

O atendimento ao público tem muito que se lhe diga.

Eis três pérolas que me arrancaram sonoras gargalhadas - retirado de "Pó dos Livros"


>>> - Queria o livro Não Sei

– Não sabe o quê?

- Não Sei!

- Isso, já sei que não sabe!

- Não sei é o título do livro!?...

- Eu sei lá!?...

- Isso mesmo! 

 

 

E as duas cerejinhas (que este "bolo" merece duas):


>>> - Queria um livro sobre imitações.

– Como de imitações?

– Sim, para aprender a imitar passarinhos… e essas coisas

 

>>> - Queria um livro das Origens.

– Origens do quê?

- Das minhas origens.

 


Cambada de gente maluca... eu hein.

 

Convento de San Payo

 

 

Encaixado entre dois montes e com vista privilegiada para o estuário do rio Minho, encontra-se o Convento de San Payo (Vila Nova de Cerveira).

 

 

1) História


Fundado pelo galego Frei Gonçalo em 1392 para as comunidades franciscanas, o seu isolamento fez com que fosse progressivamente abandonado caindo em total ruína no século XVII.

No século seguinte ainda albergou uma pequena comunidade que aí fez obras de recuperação mas no século XIX foi novamente abandonado por imposição política e os seus bens vendidos em hasta pública e/ou pilhados.

 

O artista José Rodrigues tomou-o como sua casa-atelier e em 1996 com ajuda de amigos, criou a Associação Cultural Convento D. Paio que entre outras acções de divulgação Portugal/Espanha, apoia a bienal de arte contemporânea que em VNC se realiza.

 

 

 

2) A Arte e o local

 

No interior deste convento podemos ver variadas peças pertencentes ao espólio do artista, desde mobiliário e escultura devota pertencente ao mundo asiático (destaco dois contadores) numa das salas, mas também peças da nossa religiosidade onde outrora era a igreja do edifício conventual.

 


No coro alto podemos observar trabalhos do fotógrafo Júlio de Matos.

 

 

 

 

 

Sobre as arcadas do claustro, estão dispostas esculturas e desenhos de José Rodrigues.

 

 

 

 

Mas será sem dúvida o espaço envolvente deste complexo religioso o maior atractivo para a maioria dos visitantes.


As plataformas encontram-se pautada por esculturas do artista que tanto se enquadram na deslumbrante vista para o vale do Rio (Caminha - PT, de um lado e A Guarda - ES, do outro) como para a austeridade da serra.

 

 

 

 

A calma que lá se respira convida-nos a embrenhar-nos pelo sinuoso e musgoso declive em direcção à zona dos lagos - lagos que mais não são que recolha de águas.

 

Chegado ao pequeno bungallow do artista, num belo cliché, podemos sentir uma águia que, deixando uma árvore morta, rase a nossa cabeça em direcção às alturas.

Desavergonhadamente, damos por nós a tomar todo aquele espaço como nosso e aí ficamos sentados na mesa existente no alpendre.

 

Um local mágico, belo e pejado de bons spots fotográficos, a não perder.

 

 

 

 

 

 

 

 

Informação adicional:
- por ser morada do Mestre, o seu acesso encontra-se condicionado semanalmente - consultar os horários no
site.

- MP3 não é requerido

- muito aconselhavel levar um pequeno snack, um simpático livro e/ou revista de fofoca (Nova Gente ) e um agasalho: o tempo pode mudar a qualquer momento.

 

 

 

 

Momento Twitter: Agora "na-um" posso!

T says: ... mas porquê?!?

Eu says: aguardo o inicio do debate entre o 1º Ministro e Manuela F. Leite.

T says: mas eles dizem sempre a mesma coisa. Que perca de tempo.

Eu says: pft, dizes a mesma coisa para os "meus" castelos, as "minhas" igrejas, os "meus" museus e exposições. No fim, verificas que há algo que te escapa e dizes: "xiii, bem fixe! nem tinha notado nisso"

T says: -_- ok...

 

Uma coisa gira, uma coisa hilariante e uma coisa fofinha

Querem ver uma coisa gira?
Desloquem-se à exposição "Remade in Portugal" no Museu da Electricidade e procurem a instalação de Joana Vasconcelos.

Não coloco aqui imagem para não estragar a surpresa, ihihih. (^^,)

 

Uma coisa hilariante: procurem a peça sarcástica de João Pinharanda
Uma coisa fofinha: as peças utilitárias da empresa Simple Forms Design

 

Esta exposição maioritariamente sobre design só estará patente até amanhã, dia 13.

 

 

Informação adicional:
- Museu da Electricidade, Lisboa
- entrada gratuita.

Apontamento: parede ecológica

Foi com um sorriso que ao sair do gigantesco e confuso parque de estacionamento do Dolce Vita Tejo vi uma parede ecológica.


É certo que é pequena e já um pouco "descarnada" nas extremidades, mas este singelo  e colorido mural vivo traduz uma tendência de moda que se está a espalhar um pouco pelo mundo.

 

Mais do que uma preocupação ecológica, existe uma vontade crescente de aproveitamento das superfícies. Sem dúvida uma forma original e bonita de disfarçar a fealdade de uma parede de cimento.

 

 

Uma lista do Top 10, AQUI.

Henri Fantin-Latour, do romântico ao imaginário fantástico

 

 

Estiveram expostas na Gulbenkian (Lisboa) (até ao passado dia 06 de Setembro) um conjunto de pinturas e desenhos de Henri-Latour (1836/ 1904) - vide AQUI


Esta exposição, uma parceria com o Museu Thyssen-Bornemisza de Madrid surge, segundo Vincent Pomarède, curador da exposição, de um desejo de dar a conhecer Henri Fantin-Latour e permitir uma nova abordagem quanto à noção do modernismo na arte dos finais do século XIX.

 

A exposição em si, toda ela na penumbra, pecou por os quadros se encontrarem um pouco amontoados e tal como referido, pela ausência de luz (só um morcego se conseguiria orientar ali à vontade...)
Por certo que as cores dos belos quadros principalmente os sob o tema de natureza morta, mostrariam todo o seu esplendor colorido.

 

Algumas imagens disponibilizadas pelas Gulbenkian, AQUI

 

 

 

 

 

 

Algumas ideias sobre a Henri Latour:


- no seu inicio de carreira dedicou-se aos auto-retratos, uma prática comum entre 1854-61;
- trabalhou como copista, retratou muitas figuras femininas num registo intimista e realista, mas também personalidades conhecidas tais como Manet;
- foi incentivado a representar motivos florais - o pormenor e as texturas são muito belas;

- apaixonado musical, pintou alegorias e temas do imaginário baseado no que ouvia; Inspirou-se em nomes como Richard Wagner, Schumann - "the painting of the future", era assim que anunciava a sua pintura nesta fase;

- passou pelo Romantismo (1), pelo Realismo (2), ficando no final de carreira pelo Simbolismo (3) com os seus "temas da imaginação".

 


Algumas noções:
1) Romantismo - 1820/50, é a fase da elevação dos sentimentos: "os sentimentos acima da razão" (li outrora isto algures....)
2) Realismo - 1840/ 60, reflecte o real físico e social, dando primazia aos temas sociais do mundo rural e urbano;
3) Simbolismo - 1880/90, surge como contra-corrente do naturalismo onde os elementos que fazem uma pintura deveriam ser expressivos em detrimento do descritivo; "um imaginário livre de preconceitos" (...) "revelando um espírito visionário que transforma o mundo".

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